terça-feira, 17 de abril de 2012

"Na verdade! (...) Não conhecia realmente o Meu Povo!"

Lembrei-me daquela Música do Almir Sater chamada "Maneira Simples"
(...)
Nada é mais real
Que aprender maneira simples de viver
Tudo é tão normal
Se a gente não se cansa nunca de aprender
Sempre olhar como se fosse a primeira vez
Se espantar como criança a perguntar por quês?
Vamos flutuar em um balão
Que sobrevoa o amanhecer
Vamos navegar
Entre os navios no horizonte a se perder
Nos lembrar
Que tudo tem sua razão de ser
E afinal eu quero apenas estar com você
Sombras no céu já vem
O anoitecer também com seus milhões de estrelas
Que iluminarão mais uma vez
Com a palidez da sua luzA imensidão que a gente vê
(...)


É como passar todos os dias diante de uma roseira e nunca perceber
Quando ela esta florescendo, 
Quando as flores estão murchando e secando,
Quando os brotos estão surgindo 
E o ciclo se repetindo!
Todos os dias vejo aquela roseira da mesma maneira!
Realmente temos um sério problema com essa ilusão óptica
Que nos afetou a alma, nos afetou o cérebro
Que simplesmente preferiu acostumar com a rotina
E não enchergar além do que se possa ver realmente!
A leitura não se faz somente no papel com a escrita,
Podemos ler os olhares, o ambiente de convivência familiar,
o ambiente social...
(...)
Nesses dias de missão percebi o quanto o povo de Franciscópolis é solidário e carinhoso!
Viver momentos de partilha do amor, da alegria, do alimento
É a verdadeira Santa Ceia que Jesus Cristo propôs para NÓS...
Nesses dias de missão pude ver e ler detalhes que a todo instante estavam tão claros em nossas faces!
Amo o meu povo FRANCISCOPOLITANO!

sábado, 14 de abril de 2012

Naquele momento me faltou...e eu fiquei Triste!

Numa janelinha simples, observando a rua, o movimento tranquilo das pessoas que passavam por aquele lugar calmo, o vento que soprava leve amenizando o calor do sol forte...
Havia uma linda esperança que com seu olhar triste procurava entender o por que a sua vida mudara tão de repente e tão radicalmente...
Será o desequilíbrio ecológico, as ações devastadores do homem, que invadem e transformam tudo sem pedir licença...
Ou será alguém tão próximo que invadira sua própria vontade de escolha!
Terminar os dias observando e vivendo em um lugar onde não gostaria...Ver paisagens, cenas, objetos, falas, sons, cheiros que não gostaria!
A lembrança da sua vontade ignorada...As lágrimas começam a saltar dos olhos...
"não percebi isso"
Talvez eu fosse ditadora e merece o holocausto naquele momento que me faltou a clareza dos sentimentos ocultos tão explícitos...

SEMPRE

Sempre esta sensação de inquietude. De esperar mais. Hoje são as borboletas e amanhã será a tristeza inexplicável, o tédío ou a atividade desenfreada de arrumar este ou aquele quarto, de costurar, de ir aqui ou ali cumprir ordens, enquanto tento tapar o Universo com um dedo, fazer minha felicidade com ingredientes de receita de cozinha, lambendo os dedos às vezes e às vezes sentindo que nunca poderei me satisfazer, que sou um barril sem fundo, sabendo que "não me conformarei nunca" mas buscando absurdamente me conformar enquanto meu corpo e minha mente se abrem, se estendem como poros infinitos onde se aninha uma mulher que teria gostado de ser pássaro, mar, estrela, ventre profundo dando dando à luz Universos, novas reluzentes...e ando estourando pipocas de milho no cérebro, brancos tufinhos de algodão, rajadas de poemas que me assaltam o dia inteiro e me fazem querer inflamar como um balão para ocupar o mundo, a Natureza, para me encharcar em tudo e estar em todos os lugares, vivendo uma e mil vidas diferentes...
No entanto, hei de lembrar que estou aqui e que continuarei ansiando, agarrando pitadinhas de claridade, fazendo eu mesma meu vestido de sol, de lua, o vestido verde-cor do tempo com o qual, uma vez, sonhei viver em Vênus...

Gioconda Belli (me empreste essas palavras)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Eles vieram trazendo o Amor! E ficamos inundados desse sentimento!"

Nunca imaginei que essa experiência de viver verdadeiramente como irmãos fosse algo tão transformador...
Arrisco dizer: - que talvez  resolveria todos os problemas da humanidade!
Tivemos a graça e a honra de presenciar e de viver esse momento que foi mágico...
Não essa mágica ilusória...
Mas uma mágica perfeita, sem truques, sem trapaças, feita com tanta maestria por pessoas humildes, simples, que nos inundaram dessa riqueza espiritual, dessa riqueza insubstituível que só encontramos na convivência do amor entre todos...
Percebi o quanto que a nossa vida social é deficiente! E o quanto podemos revolucionar se começarmos a compartilhar da nossa vida, do nosso pensamento, do nosso amor, do nosso carinho!
Crianças, jovens, pessoas que sofrem por falta de carinho! Por falta da proximidade de gente como a gente...
Quando que vamos parar para dar um pouco de atenção para a nossa espécie...?
Um gesto, uma palavra, um carinho pode transformar a vida de tanta gente...
Foi preciso vir pessoas de tão longe para nos mostrar o que estava debaixo do nosso nariz... 
Agora temos a chance para fazer dias melhores surgir em Franciscópolis...

...

Quero ver os meus amigos
E ao encontrá-los dar-lhes um forte abraço!
Compartilhar do meu dia
Por que o maior conhecimento que podemos ter
Esta em cada um de nós...
Somos um livro
Quero ler este livro
Quero interpretar este livro
Quero aprender com este livro
Quero ser parte deste livro
Quero amar este livro...