Caso de Amor:

Eu e a Inclusão Digital

Isso foi paixão a primeira vista e desde então surgiu um amor infinitamente grande...

Não pelo fato de estar em contato com computadores com o mundo web, mas pela transformação social que é possível realizar através da tecnologia...

Criar nas pessoas uma outra perspectiva de vida, de sonhar com um trabalho melhor, de ver a alegria das pessoas ao se sentirem parte desse mundo web que até então estavam sendo excluídas...

O primeiro contato com a máquina...o desenvolvimento...o aprendizado...são crianças...jovens...adultos...idosos...

Com certeza os melhores resultados são com os idosos...

Amo ver aquela carinha de ansiedade, aquela vontade de aprender. Em alguns casos essa esperança foi sendo calejada e apagada mais ainda sobrevive...

Trazer esse sentimento de que eu posso de que é possível aprender é uma das maiores recompensas do meu trabalho...

Apaixonei pela Inclusão Digital por causa das pessoas...da humildade...da simplicidade delas...é um trabalho que tem como público alvo a classe pobre a classe excluída economicamente...

Estudei tecnologia...04 anos num curso de Ciência da Computação, mas o meu propósito profissional é justamente o contrário da maioria dos meus colegas...

Usar o meu conhecimento para o desenvolvimento de novas tecnologias com o objetivo unicamente de conseguir dinheiro, muito dinheiro com patentes de softwares, ficar rica e depois morrer em cima do dinheiro...

Não...Isso eu não quero...Então pra que você estudou isso menina???

Venho contrapor com esse objetivo capitalista da tecnologia...a absolecência programada...pessoas escravas do sistema...

Quero construir tecnologia comunitária...fazer uma tecnologia junto com as pessoas...tecnologia não é o processador...ou a máquina computador...tecnologia é o conhecimento...é preciso produzir conhecimento junto com as pessoas...conhecimento acumulado em um único cérebro não é conhecimento...

Ganha dinheiro com isso? Sei lá!
Importa-me a felicidade, o todo, o junto, os unidos, o bem, o amor, a amizade, a Paz...