terça-feira, 1 de janeiro de 2013



A DÚVIDA DA BRISA

A brisa que me abraça
Entardecer de domingo
Acalanta mas que trapaça
Os sentimentos desse boiadeiro.
Surpreendo-me com essas memórias:
O rancho abandonado no campo.
No inconsciente um perfume costumeiro
Diria-me desse modo
Meu velho companheiro:
“__Sonhando com o zói aberto compadre Ribeiro?”
Pronto! Interrompeu-se o encanto!
E a brisa permanece
Suave sensível intocável
Contrapondo com o que vejo
Permiti-se maleável.
A brisa ficou desconfortável
Nessa terra não é possível sonhar
As lágrimas são inevitáveis...
E esse boiadeiro que sonha:
Um dia a sua província regressar.

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